A algum tempo, em comunicado, o McDonald’s anunciou que sua CMO global, a brasileira Silvia Lagnado, deixaria a empresa e que o cargo não seria completado. Silvia estava desde 2015 no comando do marketing da rede. Cuidava de temas como desenvolvimento de marketing, estratégia de menu, insights sobre consumidores e negócios, mídia, merchandising e gerenciamento de relacionamento com o consumidor.
Com a saída da executiva, o McDonald’s não terá mais a figura de um CMO e sim duas vice-presidências. Colin Mitchell foi nomeado SVP global de marketing, respondendo ao CEO da companhia. E Bob Rupczynski assumiu o cargo de SVP de marketing technology, anteriormente, os dois executivos respondiam a Silvia. Em conclusão, a substituição de um cargo de CMO por duas áreas com menos autonomia reacende nova discussão pela opção de algumas empresas de não seguir com o cargo.
Essa atitude coloca o chefe de tecnologia de marketing no mesmo nível que o chefe de marketing global. E, pelo menos pela estrutura de relatórios, faz com que está seja uma função de liderança de TI mais do que de marketing.
Após essa alteração, o McDonald’s também adquiriu a Dynamic Yield, uma empresa de tecnologia de marketing de personalização. Opa! Estamos falando de uma das maiores empresas virando uma empresa de martech? É isso mesmo.
Embora essa atitude seja um tanto questionável, acho que isso nos dá outro ponto de vista significativo no assunto onde o martech é cada vez mais uma competência essencial nas empresas líderes.