Compreender os problemas da modernidade e ver como isso afeta os seus funcionários, para evitar perdas significativas para a sua empresa.
A ansiedade – reação mental/corporal inerente ao ser humano – é um sentimento de antecipação de uma ameaça futura. Ela está associada ao medo e gera sensações de tensão. Ela é tratada como um evento normal quando não impacta na qualidade de vida do sujeito. Entretanto, excedendo os limites do que é considerado normal para essa condição, pode-se afetar o dia-a-dia e prejudicar diversos âmbitos do cotidiano.
Daí, falamos em Transtornos de Ansiedade Generalizada (TAG), que pode ser diagnosticada diante do surgimento de diversos sintomas. São eles: medo excessivo – reais ou irreais -, autoestima frágil, insônia, desânimo e sentimentos de incapacidade e inutilidade.
Aqui, vamos falar do transtorno de ansiedade especificamente no âmbito profissional. Dito isso, é importante salientar que um colaborador pode desenvolver TAG no ambiente de trabalho, ou fora dele. De qualquer modo, a corporação em que trabalha será diretamente afetada.
Essa síndrome pode influenciar de forma bastante negativa o rendimento de seus colaboradores. Originada ou não do ambiente de trabalho, essa é uma condição que deve receber atenção profissional qualificada para evitar consequências mais graves, tanto para o desenvolvimento das funções vigentes, quanto para o desenvolvimento da carreira em geral.
Em termos técnicos, para tratar a ansiedade oriunda do ambiente de trabalho, falamos na Síndrome de Burnout. Caracterizada por um distúrbio emocional que envolve o esgotamento profissional resultante de situações de trabalho desgastantes, vem se tornando uma realidade cada vez mais frequente nas organizações.
De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento e seleção Robert Half, 42% dos profissionais brasileiros convivem com estresse e ansiedade frequentes causados pelo trabalho.
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Abaixo, listo alguns fatores que podem contribuir para que o seu funcionário desenvolva a Síndrome de Burnout:
- Cobrança excessiva de produtividade
- Metas inalcançáveis
- Excesso de tarefas
- Excesso de responsabilidade
- Prazos curtos que não podem ser cumpridos
Haja visto, os fatores que mais contribuem para este cenário são aqueles que envolvem a sobrecarga do sujeito empregado. Somado a isto, a insegurança com relação à instabilidade econômica do país e a falta de reconhecimento no ambiente corporativo, acaba gerando muito medo diante da possibilidade de demissão.
Mas o que você quer saber é: de que modo isso pode afetar a minha empresa?
Bom, se o seu funcionário se sente sobrecarregado, desmotivado, sofre com a falta de atenção e prejuízos na memória – consequência da TAG -, se sente incapaz e vive com receio do que pode lhe acontecer de ruim, consequentemente haverá uma queda de produtividade.
Isso porque, geralmente, as funções de uma equipe acabam tendo uma relação de interdependência. Portanto, a ausência dos resultados esperados – mesmo que de apenas um determinado colaborador – acaba influenciando no rendimento da empresa como um todo.
Além disso, existe o risco de sua empresa perder um profissional qualificado e dedicado, caso o mesmo não seja acolhido da forma mais adequada. Portanto, para evitar possíveis perdas – e a fim de prevenir queda na produtividade e no rendimento da empresa -, é primordial que você invista no bem-estar corporativo e numa cultura que quebre os preconceitos acerca dos problemas de saúde mental.