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Aqui veremos um pouco dos impactos da calvicíe, desde a biopsicossociais até os possíveis tratamentos.

Atualmente, seja ou não com o envelhecimento, os homens estão se tornando cada vez mais preocupados com a estética. Dito isso, um dos fatores que mais influenciam em sua autoestima é a perda de cabelo, a calvíce. Mais conhecida como Alopecia Androgênica, a queda dos fios – de maneira progressiva e localizada – é um processo extremamente desagradável, que pode afetar desde jovens adultos até homens mais maduros.

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Por isso, muitos optam por procurar alguma solução para o problema. Dentre as soluções apresentadas, temos: disfarces para o dia-a-dia, medidas preventivas e tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos. Entretanto, alguns poucos optam por aceitar e conviver com a condição da melhor forma possível, adaptando-se.

A calvície é uma condição que afeta mais os homens, pois a queda dos cabelos está diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, de modo especial à presença da testosterona. As mulheres também produzem esse hormônio, mas em quantidade bem pequena. Por isso, nelas, os casos de calvície são mais raros e, quando ocorrem, a perda é menos drástica.

As duas principais causas da queda permanente dos cabelos são a hereditariedade e os hormônios masculinos. Ambos promovem a atrofia dos folículos (bulbos) capilares e aceleram a queda definitiva.

Em homens jovens geneticamente propensos à calvície – com idade entre 17 e 23 anos -, os cabelos caem de forma contínua, persistente e irreversível. No início, aparecem as falhas perto da testa, mais conhecidas como “entradas”. Depois, forma-se um círculo sem cabelos no topo da cabeça. Então, a queda continua progressivamente e a calvície toma conta de toda a área superior da cabeça, sobrando apenas os fios nas laterais e atrás da cabeça.

homem observando suas entradas capilares
(Créditos: Elements Envato)

Quando em homens mais maduros – com idade entre 25 e 26 anos -, essa queda é mais lenta e costuma responder melhor aos possíveis tratamentos. Apesar disso, após os 50 anos, todos os homens de uma família geneticamente predisposta apresentam sinais de calvície.

Consequências psicológicas

Pouco se fala nas consequências emocionais desse fenômeno nos homens, entretanto, a perda significativa de cabelo pode lhes gerar muito estresse emocional. Alguns aspectos afetados que podem ser levados em consideração, são: baixa autoestima, depressão, e outros impactos sociais e psicossociais, tanto no campo profissional quanto no interpessoal.

Seus impactos vão muito além do ponto de vista estético; podendo afetar o bem-estar físico e emocional, fragilizando a autoestima e diminuindo o convívio em sociedade. Até mesmo a produtividade no ambiente de trabalho pode ser afetada em decorrência do incômodo proveniente dessa condição, assim como a relação conjugal e o convívio com amigos.

Diante disso, existem algumas medidas que visam diminuir as consequências da calvície, ou até mesmo revertê-la. Dentre elas:

  • Tratamentos medicamentosos (preventivos ou reparadores)
  • Tratamentos cirúrgicos
  • Medidas para o dia-a-dia

Alguns tratamentos indicados e medidas disseminadas

A finasterida, medicamento utilizado para reduzir o tamanho da próstata, se mostrou eficaz nos casos de calvície hereditária. Além do minoxidil, que é um vasodilatador apresentado sob a forma de loção de uso tópico, que ajuda a bloquear a ação dos derivados da testosterona no bulbo capilar e pode acelerar o crescimento dos cabelos.

Há casos em que somente o implante de cabelos pode representar uma solução estética para a calvície. Esse procedimento cirúrgico consiste: na retirada dos bulbos capilares existentes atrás e nas laterais da cabeça, regiões que não sofrem a ação dos fatores genéticos e hormonais, para implantá-los na área afetada pela calvície.

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Também existem algumas dicas para o dia-a-dia que ajudam a prevenir o avanço rápido da queda de fios, e até a amenizar a aparência dessa condição. São elas:

  • Deixar o cabelo sempre curto – manter o corte de cabelo baixo evita ressaltar o grau da calvície
  • Evitar o uso de chapéus – apesar de auxiliar no disfarce, o chapéu aumenta o nível de queda dos fios por não deixá-los respirar
  • Passar shampoo apenas três vezes por semana – o uso diário do produto pode acelerar o processo de queda, pois deixa os fios cada vez mais finos
  • Consultar um dermatologista – o profissional pode indicar o uso de produtos mais adequados, como o shampoo a seco, entre outros

Por fim, vale salientar que nem todos os tratamentos para calvície – inclusive alguns que se dizem “milagrosos” – produzem os efeitos desejados. Ao contrário, as reações colaterais podem ser realmente adversas. Por isso, a automedicação é contraindicada. Refletir sobre o processo de envelhecimento, e buscar aceitar as mudanças físicas que ocorrem naturalmente, é uma outra alternativa eficiente para lidar com essa nova condição.