Vamos direto ao ponto: hoje, muitas marcas estão presas em uma corrida insana para agradar algoritmos. Mais visualizações, mais curtidas, mais números… mas, e aí? Esse loop realmente está ajudando você a criar uma conexão verdadeira com o seu público? Ou só está alimentando um conteúdo sem vida, que ganha números, mas não corações?
Sua marca está criando para algoritmos ou para seres humanos?
Criando para o algoritmo: jogando pelas regras (será?)
Sim, a gente sabe. O algoritmo é importante. Ele controla o que aparece no feed, o que viraliza, o que some na imensidão do digital. E, claro, você quer estar na frente. Mas quando a obsessão pelo algoritmo toma conta, a autenticidade vai embora. É como seguir todas as regras de um jogo, mas esquecer por que você começou a jogar.
Quando foi a última vez que sua marca criou algo realmente autêntico? Algo que fizesse seu público sentir, parar e prestar atenção de verdade?
O algoritmo não sente. Pessoas sim.
O algoritmo é um código. Frio, lógico, sem coração. Ele não ri, não chora, não vibra. Ele só processa dados. As pessoas, por outro lado, são pura emoção. Elas se conectam com histórias e momentos que geram identificação e significado. E é aí que o jogo vira.
O que faz alguém se lembrar de uma marca não é apenas estar no topo do feed, mas como aquela marca fez a pessoa se sentir. Histórias que tocam, experiências que emocionam, conexões que são reais. Conteúdos que nascem da alma, e não apenas de uma tentativa de hackear o algoritmo. Isso sim é o que faz a diferença.
Conexão autêntica: é por aí que o futuro caminha
O futuro do marketing está em criar para humanos. As marcas que entenderem isso e souberem equilibrar a estratégia técnica com a emoção serão aquelas que vão ganhar o jogo. Não é sobre ignorar o algoritmo, mas sim fazer com que ele jogue a seu favor, sem sacrificar a autenticidade.
Lembra de alguma campanha que mexeu com você? Algo que fez você parar e pensar? Essas campanhas não seguiram apenas fórmulas de viralização, mas apostaram em algo muito mais poderoso: conexão real.
Como começar a criar para pessoas (sem perder o ritmo)
- Foque em quem importa: Deixe de lado só os números e vá fundo nas pessoas. O que motiva seu público? O que inspira e provoca emoções reais?
- Conte histórias que importam: Todo mundo gosta de uma boa história. Mostre a trajetória da sua marca, histórias de clientes e momentos que revelam quem você realmente é.
- Humanize tudo: Nada de conteúdo robótico. Traga emoção, personalidade e crie conversas que façam seu público sentir que está falando com outro ser humano, não com uma máquina.
- Quebre as regras (de vez em quando): Nem todo sucesso segue o caminho mais óbvio. Experimente. Tente algo novo. A mágica muitas vezes está em sair do padrão.
O que vale mais: números vazios ou conexões de verdade?
No final das contas, o algoritmo tem seu papel, mas ele não é o fim do jogo. A verdadeira vitória está em tocar pessoas de forma autêntica, criando algo que vai muito além de números.